O relatório antitruste, do Congresso, classificou o Google, Amazon, Apple e Facebook como monopólios, acusadas, sobretudo, de controlarem os meios globais de anúncios, publicidade, redes sociais e os preços de mercadorias tecnológicas.
No relatório, que abrangeu 16 meses de investigações - e resultou em quase 500 páginas de informações - foram apresentadas propostas que podem transformar completamente essas empresas, como, por exemplo, proibir a competição com seus próprios usuários - no caso do Google e Amazon, que colocam seus próprios produtos à frente das buscas - além de exigir que sejam desmembradas para que possam atuar em múltiplos setores.
De modo individual, quais seriam exemplos de riscos apresentados pelas big techs investigadas?
Já o marketplace de Jeff Bezos ? a Amazon ? também é acusado de ser anticompetitivo ao, objetivamente, boicotar o bom posicionamento de lojas e produtos dentro de seu site. A acusação indica que a prática é efetuada para que outras lojas não sobreponham os próprios produtos da marca Amazon. Além disso, também são delatados por usarem captação de dados para, através das vendas dessas outras marcas dentro do marketplace, descobrirem quais produtos são populares para que comecem, também, a produzi-los.
E como se não bastasse a polêmica dos novos produtos da Apple, que virão sem carregadores e fones de ouvido, a mãe dos iPhones e Macbooks impõe barreiras aos aplicativos concorrentes via App Store, captando seus dados e criando aplicativos para não deixar que eles avancem em posicionamento na loja.
Assim, todas as big techs acusadas pelo relatório antitruste carregam práticas em comum: a captação de dados para bloqueio total de concorrência, o que tira diretamente o poder de escolha das mãos dos usuários.